Em vez de apenas ações pontuais, um programa permanente de reflorestamento. É uma das bases que Portão precisa para sua sustentabilidade, disse João Pedro Gaspar dos Santos (PT) na Tribuna do Legislativo nesta terça, 21, Dia da Árvore. O vereador não apenas discursos, como também realizou ações práticas de plantio em conjunto com o Departamento Municipal de Meio Ambiente, a Secretaria de Obras, o escritório local da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e um grupo de voluntários.
“Nesta terça-feira foi uma ação pontual, mas a ideia de reflorestamento permanente será uma meta de nosso gabinete daqui para frente. Vamos construir um programa em conjunto com as escolas que tiverem interesse. Hoje, visitamos e plantamos 140 mudas nativas e frutíferas na Mauá, Franke e na São Jorge, onde foram mais de 50 mudas, o que deverá tornar a praça e o campo da escola a área pública mais arborizada da cidade”, enaltece.
Além de destacar o papel do Horto Florestal do Município de Portão, que cedeu boa parte das mudas para a ação desta terça, o parlamentar afirmou que se deve plantar também não apenas espécies nativas, mas também frutíferas, pois irão produzir alimentos, seja para as pessoas, seja para os pássaros. “Antigamente o Parque Netto era assim, de modo que em frente à casa da minha irmã, na Ria Soledade, a árvore produz laranja do céu até hoje.”
Privatização da Corsan
Em plenário, o parlamentar também apresentou a Indicação 84/2021, em que solicita ao presidente da Câmara, Roberto Leitão (PT), que seja emitido pela assessoria jurídica interna, após consulta externa, um parecer sobre o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, que trata da privatização da Corsan.
“É um tema que me preocupa muito, porque nós vereadores precisamos saber qual será o próximo passo desse processo, porque alguns municípios terão que se manifestar quanto a isso. E a minha preocupação é que, se hoje achamos ruim com a Corsan, poderá ser pior sem ela. Porque uma empresa sob controle do Estado pode até subsidiar seus serviços, o que não deve ocorrer se for privatizada. A água, no futuro, será para poucos.”
Fonte: Câmara de Vereadores de Portão