Preocupado com a vulnerabilidade das pessoas mais humildes, principalmente na hora em que perdem um ente querido, João Pedro Gaspar dos Santos (PT) defende uma política municipal mais efetiva com relação ao auxílio-funeral — um benefício concedido pela Prefeitura para custear atos fúnebres, como compra do caixão, espaço para velório e translado do corpo até o cemitério. O tema ganha destaque neste momento da pandemia da Covid-19 em que vários membros de uma mesma família perdem a vida, gerando, além do impacto emocional, sérios problemas financeiros.

Atualmente, o benefício vale somente para os inscritos no Cadastro Único, ou seja, pessoas de baixa renda, mas a reivindicação de JP é que, na pandemia, ele seja acessível também por famílias que perderam mais de uma pessoa em decorrência do coronavírus. A medida vem para amenizar o desequilíbrio do orçamento doméstico decorrente do falecimento dessas pessoas.

“Somos abordados por famílias que se queixam de terem sido induzidas a gastar demais”, destacou ao ocupar a Tribuna do Legislativo na sessão desta terça-feira (30). Segundo ele, o auxílio-funeral não pode ter margem para nenhum tipo de negociação, como hoje acontece. Muitas vezes a família recebe a ajuda do Município, mas na funerária acaba gastando mais ao escolher produtos e serviços mais caros, tendo então que pagar uma diferença de milhares de reais.

“Esta prática deveria ser proibida e fiscalizada, porque na hora da morte muita gente fica vulnerável e, assim, deixa-se levar a gastar além de suas possibilidades”, explica o legislador, que convidou todos os colegas para, em conjunto, melhorar a política disponibilizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Em seu discurso na Câmara, JP se somou à reivindicação do colega Leco para que os professores sejam inseridos nos grupos prioritários da campanha de vacinação contra a Covid-19. Na opinião dele, não há como as escolas retomarem as aulas presenciais antes de os educadores estarem totalmente imunizados. “A volta às aulas como estava sendo proposta no final de fevereiro, sem vacinação, não tem como. Os professores não podem colocar as vidas deles e dos alunos em risco”, expressa.

logo municípioJornalista Marcelo Fiori

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