Em que pese a crise econômica, Joice Dillenburg (PDT) dedicou seu pronunciamento na sessão legislativa desta terça, 16 de março, ao Hospital de Portão (HP), que passa por um momento difícil em consequência da alta demanda provocada pela pandemia da Covid-19. O apelo dela é dirigido a quem tem condições de doar qualquer quantia em dinheiro, porque as verbas do poder público não têm sido suficientes para cobrir as despesas. “Do Município, o Hospital recebe quase R$ 350 mil por mês, mas o governo estadual tem atrasado os repasses”, explica Joice, que considera a assistência médica a prioridade número um de Portão no momento. “Não adianta termos uma cidade cheia de obras se o povo não tem saúde”, destacou a vereadora em pronunciamento na Tribuna.

Outro aspecto para o qual ela chama a atenção é a relevância do HP para Portão e comunidade regional, mesmo que a assistência não seja de alta complexidade. A estrutura clínica de que a instituição dispõe, por exemplo, salva vidas porque muitas vezes evita o agravamento do quadro dos pacientes e, além disso, desafoga o sistema hospitalar, hoje colapsado. “As pessoas que fazem críticas não têm a mínima noção de como funciona o nosso hospital e o sistema público de saúde. Por favor, informem-se antes de qualquer comentário. Muita gente está viva porque encontrou ali um primeiro atendimento ou até mesmo o único recurso neste momento”, apelou.

 

Despesas extras

Em vídeo publicado em redes sociais, a presidente da instituição, Regina Roese de Souza, conta que os leitos para pacientes com Covid foram ampliados de seis para 24 no mês passado. Além disso, foram contratados médico, enfermeiros, técnicos em enfermagem, copeira e higienizadoras para atuar exclusivamente nesta área. “Também ampliamos o nosso tanque de oxigênio — para que não faltasse a nenhum paciente — e precisamos constantemente insumos e medicamentos. Essas medidas nos trouxeram gastos extras que chegam à casa dos R$ 10 mil por dia.”

Segundo ela, os repasses federais e estaduais recebidos ao longo de 2020 se esgotaram no final do ano passado. Ao mesmo tempo, o hospital não recebe nenhum recurso extra para o combate à pandemia, situação que o coloca “em um momento crítico nunca vivido antes”. Ainda assim, todos os recursos financeiros disponíveis têm sido aplicados para dar um tratamento “minimamente adequado na busca da cura” aos pacientes da ala Covid, diz Regina.

 

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