Márcio Lacerda (PDT) estreou como vereador titular — na legislatura passada estava suplente e exerceu a função durante as duas licenças de Kiko Hoff (PDT) — levantando bandeiras da educação, saúde, zona rural, causa animal e transporte público. “Todas elas são questões que venho defendendo ao longo da minha trajetória de vida”, destacou na sessão ordinária desta terça, 5 de janeiro.
Segundo ele, a Secretaria da Educação precisa avançar para além dos kits de material escolar: os alunos merecem uniforme escolar completo gratuitamente. Neste contexto, o legislador lembrou que estudantes de escolas estaduais não podem ficar de fora, sobretudo se forem de baixa renda. A pasta também precisa projetar a ampliação das quadras poliesportivas nas escolas, assim como nos bairros, disse.
“Na saúde, a prioridade agora é um mutirão de cirurgias, pois nosso povo está doente, está sofrendo. Me reuni com a direção do Hospital de Portão, que está de portas abertas para um projeto neste sentido”, garante. Também deve-se criar um programa pelo qual os usuários do SUS recebam fisioterapia em casa, porque o deslocamento até uma clínica é doloroso, conforme o caso do paciente.
Outra questão de saúde citada por Márcio é ampliar o canil municipal e realizar um programa de castração de cães para conter o abandono nas ruas, beneficiando donos e tutores de baixa renda, além de ONGs que atuam na causa. O controle populacional dos ‘pets’ é fundamental para a organização da cidade e a saúde pública, além do próprio bem-estar deles. “Também precisamos instituir um cadastro municipal para incentivar as adoções.”
Transporte coletivo
O trabalhista também ocupou a Tribuna do Legislativo para relatar o drama de moradores de localidades rurais como Cachoeira, Bom Jardim, Macaco Branco e Sertão Capivara, que não têm nenhum transporte coletivo desde o início da pandemia. Sem esse serviço, a comunidade — boa parte de baixa renda — obriga-se a contratar um veículo particular, onerando o orçamento das famílias.
Conforme o relato de uma moradora a Márcio, o deslocamento até o centro da cidade pode chegar a 50 reais. Com isso, a população rural deixa até de ir a consultas médicas e de resolver situações básicas do dia a dia. “Peço o apoio a todos os colegas e sugiro falarmos com o prefeito para encontrarmos juntos uma saída”, defende o trabalhista.
Jornalista Marcelo Fiori
Assessoria de Imprensa da Câmara de Portão
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