Demandas da Cachoeira, Bom Jardim, Sertão Capivara, Macaco Branco, Sanga Funda e Socorro pautaram o primeiro discurso da vereadora Joice Dillenburg (PDT) na Câmara Municipal de Portão. A zona rural, segundo ela, está completamente desassistida de transporte público desde o início da pandemia. “O problema é que a empresa que prestava o serviço não tem mais interesse devido ao baixo número de passageiros”, afirma Joice, que levou o assunto ao prefeito Kiko Hoff ontem. Para a maioria das famílias do interior, o ônibus é o único meio para se locomover ao trabalho, à escola e a outros pontos do município para resolver suas questões do dia a dia.
Em sua fala de estreia, Joice fez um apelo em relação a um dos mais crônicos problemas de Portão: a limpeza pública. É impossível a cidade ser limpa sem que os moradores façam a sua parte, seja colocando o lixo em lixeiras, seja fazendo o descarte correto dos entulhos. “A responsabilidade não é apenas do poder público, mas de todos nós, de cada portonense.”
A vereadora fez uma comparação com municípios da Serra e até com a cidade vizinha de Ivoti, onde o aspecto de urbanidade salta aos olhos. Em Portão, além de terrenos baldios tomados pelo mato, o hábito de jogar entulhos em qualquer lugar e em desacordo com o calendário da prefeitura é visto na maioria dos bairros. Até mesmo no entorno do cartão-postal do município, a Praça do Chafariz, se vê nas calçadas lixos deixados pelos frequentadores de finais de semana.
De acordo com ela, o governo municipal não tem como manter equipes o tempo todo limpado a sujeira que as pessoas em geral deixam pelas ruas, daí a importância de cada um fazer a sua parte. No que cabe ao poder público, ela vai reivindicar um número maior de lixeiras para serem colocadas nas ruas. “Vou sugerir um modelo maior e mais chamativo para, quem sabe, ajudar a sensibilizar a população”, ressalta a pedetista.
Jornalista Marcelo Fiori
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