Leco reivindica vacina da gripe a domicilío para grupos prioritários
Que tal receber a vacina da gripe em casa, evitando o deslocamento a um posto de saúde, onde o risco de contágio de doenças é maior? A aplicação da injeção a domicílio para gestantes, crianças com menos de seis anos e puérperas, ou seja, mulheres até 45 dias após o parto, é a proposta de Alexsandro Argenta, o Leco (MDB), que protocolou nesta terça-feira a Indicação 05/2020.
Segundo o vereador, com esta medida a Secretaria Municipal da Saúde aumentaria a cobertura vacinal destes grupos prioritários, que na última campanha não alcançaram as metas propostas pelo Ministério da Saúde. “Portão só atingiu a metade da meta, que é imunizar ao menos 80% do público-alvo. E as vacinas não serão liberadas para o público em geral enquanto os grupos prioritários não atingirem o percentual mínimo”, explica.
Leco destacou que se houver aplicação da vacina a domicílio, mediante agendamento, será possível bater a meta sem expor crianças e gestantes ao risco da Covid-19. A partir disto, a Secretaria da Saúde poderá liberar as doses excedentes da campanha nacional para todas as faixas etárias. Desde 1º de julho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados e municípios a estenderem a vacinação à população em geral até quando durarem os estoques.
A vacina da gripe protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde. Além de segura, a injeção reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença e óbitos. Ela não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. Outro aspecto importante é que ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.
Jornalista Marcelo Fiori
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