Bonini defende adiamento das eleições deste ano
As eleições municipais previstas para outubro deste ano precisam ser adiadas. Foi o que defendeu Paulo Ricardo Bonini (Progressistas) ao ocupar a Tribuna da Câmara na sessão ordinária desta terça, 2 de junho. Na opinião dele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveria prorrogar os atuais mandatos e autorizar a realização do pleito somente depois que os efeitos da pandemias tiverem sido superados. “Com pessoas perdendo emprego, empresas falindo e a fome batendo em nossas portas, não é hora de fazermos eleição”, destacou o progressista, que se identifica com as causas do municipalismo. Entidades desse setor, como a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM), também acham inoportuno a população ir às urnas em 2020 para eleger prefeito e vereadores.
Para Bonini, a saída mais sensata é o Congresso Nacional aprovar a PEC 56/2019, que unifica as eleições no país. Assim, o eleitor escolherá, em 2022, os seus representantes de todas as esferas. Da mesma forma pensam as associações regionais de prefeitos ligadas à Famurs, que encaminharam aos deputados da bancada gaúcha federal documentos manifestando contrariedade à realização das eleições neste ano. “A eleição neste ano exigiria cuidados sanitários para diminuir os riscos de contágio, que representaria despesas adicionais milionárias. Estima-se que o custo das eleições superaria os R$ 20 bilhões”, cita.
Prontuário - Bonini também protocolou na Câmara, na sessão desta terça, 2 de junho, o Pedido de Providência 35/2020, para que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) tenham acesso a um serviço mais qualificado e, ao mesmo tempo, tenham seus dados sob maior proteção. Ele reivindica que o Hospital de Portão seja conectado à rede informatizada dos postos de saúde locais para que os médicos, ao atenderem o paciente, tenham acesso ao prontuário eletrônico dele, o que permitiria um tratamento mais ágil, adequado e seguro.
Fonte: Câmara Municipal