Maiores geradoras de empregos com carteira assinada no país, as pequenas empresas vêm sofrendo demais com a pandemia da Covid-19. Muitas não sobreviveram à crise e ao abre e fecha imposto por decretos do poder público, e aquelas que permanecem precisam de ajuda para não fechar definitivamente as portas. É neste contexto que o vereador Márcio Lacerda (PDT) encaminha ao governo municipal nesta terça, 22 de março, uma reivindicação cujo propósito é apoiar financeiramente os estabelecimentos comerciais de pequeno porte. “Eles têm se sentido abandonados, seja pelo Executivo, seja pelo Legislativo”, constata.
A ideia do vereador é a Prefeitura de Portão implantar o Programa Emergencial de Auxílio ao Comércio e Serviços. A ajuda se daria com o pagamento do aluguel do negócio até um máximo de mil reais por mês. Além disso, a microempresa atendida por esta política municipal receberia 150 reais a cada trabalhador formalmente contratado, mas com um limite de três funcionários por empresa.
“O ideal é que o Município mantenha esse aporte por um período de três meses, porque as restrições de atendimento ao longo da pandemia têm trazido muitas perdas aos serviços não essenciais”, diz o vereador, que se inspirou em iniciativas semelhantes adotadas em cidades como Harmonia, Sapiranga e Igrejinha. Como contrapartida, o empreendedor não pode encerrar as atividades antes de nove meses.
Na visão de Márcio, os recursos financeiros para financiar esse programa podem vir até mesmo das economias do Poder Legislativo. Segundo ele, pelo menos 200 mil reais por mês são poupados pela Câmara de Vereadores, gerando sobras superiores a um milhão de reais no acumulado do ano. “As pequenas empresas são fundamentais, porque são as maiores geradoras de emprego, mas também são as mais vulneráveis quando decretos do poder público levam ao fechamento para evitar a circulação do coronavírus”, ressalta.
Jornalista Marcelo Fiori
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