A pandemia não prejudica fortemente a saúde, mas também a economia. Com base neste argumento, Alexsandro Argenta, o Leco (MDB), protocolou na sessão desta segunda, dia 8, a Indicação 26/2021 para que o Poder Executivo prorrogue em 45 dias o vencimento das taxas de alvará e também o IPTU 2021, que tem no 30 de março a última data para pagamento à vista.
Segundo ele, a medida é necessária, pois os reflexos econômicos são notórios na cidade, principalmente no que tange ao emprego e à renda das famílias. Parte do problema, Leco, vem da restrição das atividades comerciais e de serviços, que no entender dele só agravam a problemática situação atual. “Já vivemos esta situação no passado e ficou claro que não houve diferença nenhuma”, recorda. Para ele, o poder público estadual não tem sido coerente, à medida que determina o fechamento de empresas consideradas “não essenciais”, mas não suspende, por exemplo, a cobrança de pedágio nas rodovias.
O adiamento de impostos e taxas recolhidos pelo Município é uma medida paliativa, mas capaz de aliviar um pouco o bolso dos portonenses, principalmente aqueles trabalhadores que perderam o emprego e os empresários que foram obrigados a fechar as portas. “Prorrogando o prazo, daremos mais oportunidades aos nossos contribuintes. Sem sombra de dúvidas, hoje a situação é muito delicada quando citamos as finanças, independentemente do nível de renda, porque todos são fortemente atingidos”, constata.
Segurança pública
Ainda na sessão desta segunda-feira, o legislador levou a plenário a Moção 05/2021 com apoio de todos os colegas. O documento, encaminhado ao governo estadual e à Brigada Militar, é uma espécie de manifesto para que novos policiais militares sejam incorporados ao efetivo de Portão. “Há muito tempo nosso efetivo não recebe mais policiais, o que prejudica a nossa segurança. Temos viaturas, mas não temos servidores suficientes para a segurança.”
Jornalista Marcelo Fiori
Assessoria de Imprensa da Câmara de Portão
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