Famílias sem renda e sem condições básicas para sobrevivência também adoecem. É com este argumenta que o vereador Alexsandro Argenta, o Leco (MDB), se manifestou contra o fechamento do comércio durante a vigência da bandeira preta do Distanciamento Controlado determinado pelo governo estadual. Em sua fala na Tribuna do Legislativo, ele afirmou temer um impacto econômico tão grave quanto ao colapso na rede hospitalar. “Sei que é uma situação difícil, mas penso nos comerciantes que pagam aluguel caro, geram empregos, arrecadam impostos.”

As restrições ao comércio, que inicialmente vale por sete dias, tendem a perdurar por mais tempo caso a capacidade hospitalar siga em colapso. A incerteza diante da duração da bandeira preta causa males como ansiedade, depressão e estresse. “Não acredito que fechar tudo seja a solução”, acrescenta o vereador, que se preocupa principalmente com os pequenos negócios.

Segundo ele, a alternativa seria liberar as atividades comerciais, ainda que com restrições, sob forte fiscalização do poder público municipal. Porque o aspecto mais complicado deste momento são os comerciantes que contrariam a lei e abrem as portas irregularmente. “Isto é uma grande injustiça, porque cria uma competição desleal. Imagina a situação do comerciante que fecha as portas, e ao mesmo tempo, vê um vizinho ou um concorrente funcionando. É uma situação inadmissível”, expressa.

 

Segurança

Em seu pronunciamento, Leco também fez um alerta quanto à escassez de efetivo na Brigada Militar de Portão. Ao mesmo tempo em que a população e a área urbana se expandem no município, a corporação fica estagnada com relação ao contingente de brigadianos. “Estamos bem de viaturas, pois em 2019 vieram uma Hilux e um Onix, mas por incrível que pareça faltam policiais para dirigi-las, fazendo a segurança da nossa cidade”, expõe.

Em razão disso, o emedebista vai apresentar uma Moção de Apoio na sessão legislativa da próxima terça, dia 9, para que o governo estadual priorize Portão na ocasião em que nomear os próximos soldados que se formarem no curso básico, cujo início está previsto para os próximos meses. “Faz muito tempo que Portão não recebe novos policiais”, lamenta.

logo municípioJornalista Marcelo Fiori

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