De braços cruzados desde março, quando teve início a pandemia do novo coronavírus, os transportadores escolares que atuam em Portão enfrentam uma crise sem precedentes e, face a essa situação, Roberto Leitão (PT) fez ontem (22), na Tribuna da Câmara, um apelo para que o governo municipal crie uma política de apoio. “Já podemos dizer que eles passaram o ano parados, sem ganharem nada, mas tendo uma grande parte das despesas de manutenção dos veículos”, salienta o vereador.
Conforme ele, uma alternativa é Portão seguir o exemplo de São Leopoldo, que no último dia 10 publicou lei para comprar antecipadamente vagas no transporte privado coletivo de passageiros escolares. Com isso, 76 motoristas de vans devidamente cadastrados irão receber R$ 3.588,00 em duas parcelas. Essa soma se refere à aquisição de 12 vagas, durante um mês, de cada condutor, ou seja, um custo de R$ 299/vaga.
A lei do município vizinho prevê que o serviço poderá ser utilizado por estudantes, professores, funcionários e cuidadores para atividades educacionais e pedagógicas realizadas pelas secretarias da Educação, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. O uso das vagas deve acontecer à medida que houver o retorno das atividades presenciais após o controle da pandemia.
“Se o Município comprar alguns serviços deles já será um grande apoio. Essa categoria transporta nossos filhos até a escola. Merecem nosso apoio e reconhecimento”, alerta Leitão.
Jornalista Marcelo Fiori
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