Meg assume cadeira e defende suas prioridades

 

Vereadora tomou posse na última terça, no lugar de Gerson Roza (MDB)

 

Meio ambiente e sustentabilidade, proteção aos animais abandonados, saneamento básico, mobilidade urbana, combate à discriminação, assistência social, educação, agricultura, saúde e segurança são as prioridades da professora Mariângela Werlang, a Meg, que assumiu uma cadeira no Poder Legislativo de Portão na sessão desta semana, 19 de maio. Por um período de pelo menos 30 dias, ela ficará na vaga de Gerson Roza (MDB), que se afastou por motivos de saúde.

Única representante do sexo feminino na Câmara, a legisladora fez um breve relato do seu currículo: formação média em Magistério, licenciada em Educação Física e pós-graduada em Gestão Escolar; diretora da Escola Municipal Gonçalves Dias, ocasião em que foi finalista do Prêmio Nacional de Gestão Escolar; gestora do Cadastro Único no CRAS de Portão, oportunidade em que teve o reconhecimento do Departamento Estadual de Assistência Social; e secretária de Assistência Social de Lindolfo Collor, onde adequou e arquivou uma ação civil pública movida contra a pasta na gestão anterior.

O empoderamento feminino e a igualdade de gênero são questões que a preocupam. “Acontece um feminicídio a cada sete horas em nosso país, e as mulheres recebem salários 22% menores que os dos homens. A relação entre essas estatísticas e a pequena e discreta participação da mulher no poder legislativo é irrelevante? Acredito que não”, expressa.

 

Pandemia

Meg disse que havia planejado trazer a plenário uma série de questões, mas o impacto da pandemia do novo coronavírus redireciona seu olhar à união de esforços para amenizar os transtornos e as dificuldades decorrentes da doença.

Para ela, o auxílio emergencial pago pela União contribui não somente para manter as necessidades básicas das famílias, mas também para girar a roda da economia local. “Tratando de empresas locais, fico surpresa com a taxa de fiscalização municipal, que onera ainda mais uma das mais altas cargas tributárias do mundo: a brasileira.”

 

Zona rural

A vereadora entende que as vias rurais precisam de mais atenção do poder público. “Por que a estrada que escoa a produção agrícola das comunidades de Sertão Capivara, Bom Jardim, Macaco Branco e Cachoeira ainda não está pavimentada? Ou, pelo menos, britada e compactada para evitar os infindáveis buracos que prejudicam o trânsito dos veículos?”, questiona. Ainda sobre mobilidade, ela apontou a ausência de ciclovias em Portão e de políticas de incentivo a transportes não poluentes.

 

Valorização

A crise por que passamos devido ao novo coronavírus trouxe consigo uma lição: “o grande valor que tem o professor, pois nada o substitui”, disse Meg. Além disso, a atuação dos profissionais da área da saúde, que para ela são heróis. “Na linha de frente, eles merecem não apenas nosso reconhecimento, como também nossos esforços como legisladores, no intuito de valorizar financeiramente sua enorme colaboração”, argumenta.

Neste contexto, ela se posicionou publicamente a favor do Projeto de Lei 2564/2020, que tramita no Senado Federal e estipula um piso salarial aos enfermeiros do país no valor de 7.315 reais, e para os técnicos de enfermagem, de 5.120 reais.

Fonte: Câmara de Vereadores

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